A campanha de vacinação contra a gripe teve início em Petrópolis no dia
25 de abril, com a meta de imunização de aproximadamente 70 mil pessoas. De
acordo com dados da Coordenadoria de Epidemiologia, até o ‘Dia
D de vacinação’, 30 de abril, 25 mil petropolitanos foram imunizados
ultrapassando a cota estimada para o período e provocando a falta do
medicamento nos postos. No dia 20 de maio a campanha de vacinação foi
encerrada, com cerca de 60 mil pessoas vacinadas, porém, a procura pela vacina
em clinicas particular continua. A alta da procura pela vacina vem de encontro
com dados divulgados pelo Ministério da Saúde, em que entre as 115 mortes por
gripe A - H1N1, de janeiro a abril de 2016, 37 foram de pessoas que sofriam de
problemas cardíacos ou diabetes. Isso é cerca de 1/3 do total e mostra o quão
importante é se prevenir contra a gripe, principalmente para quem é idoso ou
pertencente ao grupo de risco. O Diretor Médico e infectologista do Laboratório de
Corrêas, Dr. Antonio Luiz Chaves Gonçalves comentou que o
ideal era que a maior parte da população fosse imunizada. “O grande problema do
influenza A é que a proliferação é muito rápida, tanto de transmissão quanto na
ação do vírus do organismo. Uma única pessoa infectada pode contaminar dezenas
e em 2 ou 3 dias o quadro poder evoluir para formas graves necessitando de
internação. Por conta disso é essencial que as pessoas tomem a vacina
distribuída pelo Município e as que tiverem condições financeiras que se
imunizem em consultórios particulares. A imunização é uma medida preventiva que
compensa todos os gastos com antibióticos e dias de internação pela doença.”,
avaliou.
É importante destacar que
a maioria dos pacientes que adquire a Gripe A evolui para cura, no entanto,
alguns grupos de pacientes, denominados de risco, devem procurar o mais rápido possível
as unidades de saúde, já nas 24 horas do início da febre.
“Neste grupo se encontram
mulheres grávidas, crianças menores de 5 anos, idosos e pacientes com doenças
crônicas. O diagnóstico da Gripe A é feito, principalmente, pelos sintomas
clínicos e o paciente apresenta febre elevada, com duração de 3 a 5 dias associada
a dores de cabeça, musculares e tosse muitas vezes intensa.”, explicou.
Como medida de prevenção, Dr. Antonio Luiz reforçou a importância da higienização das mãos e de se
evitar ambientes fechados.
“Lidamos
com um agente nocivo invisível, o que nos obriga a ampliar os cuidados básicos
de higiene, como: lavar as mãos com água e sabão, usar álcool 70%, não cuspir
no chão e, ao espirrar e tossir, proteger as fossas nasais e boca utilizando
lenços de papel, papel toalha ou guardanapos. Também é importante arejar bem os
ambientes e evitar, sempre que possível, as aglomerações em ambientes fechados.”,
finaliza.
Por: Suellen de Oliveira
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