![]() |
Foto: Reprodução/Internet |
Em
2015 uma chuva de mensagens nas redes sociais e em grupos do WhatsApp informava
que a radiação utilizada no exame de mamografia, essencial e determinante para
a detecção do câncer de mama, causaria um outro tipo de câncer: o de tiroide. Bem
na época do início dos envios das mensagens um programa de televisão, sensacionalista
nos Estados Unidos, Dr. Oz Show, havia de fato divulgado que houve um
pequeno aumento de câncer de tireoide em mulheres nos últimos 30 anos e
erroneamente alegava que seria devido à exposição da radiação de exames
dentários e a mamografias.
Com
a chegada do Outubro Rosa, novamente essas mensagens estão circulando e todo um
trabalho de anos e anos em prol da disseminação da importância da prevenção e
detecção precoce do câncer de mama pode ser afetado pela transmissão de
informações inadequadas. Pensando nisso, especialistas vem a público afirmar que
na verdade, não existe nenhuma evidencia cientifica ou epidemiológica que possa
justificar esta afirmação, até por que, o índice câncer de tireoide também
aumentou nos homens.
“No caso da mamografia não existe uma radiação
direta na tireoide, ela recebe um quantidade mínima de radiação espalhada no
tecido equivalente a 30 minutos de exposição à radiação que ocorre naturalmente
no ambiente em que vivemos devido a materiais que nos envolve. Na realidade, se
a mulher fizer um exame por ano, após os 40 anos, ela receberá ao final do
exame, uma dose de radiação na tireoide equivalente a um dia de exposição à
radiação natural”, afirma Carlos
Eduardo de Almeida, PHD em Física Médica e integrante do Corpo Clínico da
RadioSerra – Centro Regional de Radioterapia.
Carlos Eduardo de Almeida, PHD em Física Médica e integrante do Corpo Clínico da RadioSerra – Centro Regional de Radioterapia |
A Mamografia é uma forma de fotografia da mama usada para a verificação de existência de algum sinal físico precursor da doença como uma microcalcificação, ou de câncer de mama já presente buscando tumores iniciais. Para Carlos Eduardo, é necessário ter consciência da importância do exame na detecção do câncer. “Em geral, ao verificar lesões inicias, a mamografia aumenta de forma surpreendente as chances de um bom tratamento, levando a cura total, da mesma forma que pode detectar sinais que pareciam doença, e na realidade, não são. Os chamados “falsos negativos”, da ordem de 10%, são esclarecidos com uma biopsia”, afirma.
Estudos realizados recentemente mostram que,
durante a mamografia, a glândula mamaria recebe cerca de 30% menos radiação do
que se pensava, de forma que o risco, mesmo pequeno, passou a ser menor
comparado com as vantagens em se diagnosticar um tumor bem no início. Antes de
1990, a taxa de mortalidade por câncer de mama se mantinha inalterada e, após o
uso da mamografia nos programas de prevenção, esse número diminuiu em 30%, principalmente
em mulheres acima de 50 anos.
Outra
questão motivo de varias duvida é se a radiação usada na mamografia não é
cumulativa no corpo humano. Uma fonte de raios-X é como uma lâmpada que se
acende no escuro. “Quando uma lâmpada é acesa ela ilumina, quando esta apagada
ela não emite radiação. Assim funciona um aparelho de raios-X. Quando as doses
são muito elevadas, o que não é o caso da mamografia ou de exames dentários,
alguns danos podem não ser reparados naturalmente e totalmente pelo tecido. Além
disso, o feixe de radiação é bastante colimado para a região de interesse”,
explica o físico.
“A
quantidade de radiação absorvida no corpo humano depende da densidade do
tecido. Quanto mais denso, maior sua absorção, o que permite a formação de uma
imagem com contraste como uma boa fotografia”, completa.
Carlos Eduardo alerta para o esclarecimento da população diante de
boatos como este. “Em caso de dúvidas, os pacientes podem obter mais
conhecimento através de consulta médica, ou em textos baseados em fatos e dados
científicos”. Quanto a não realização de
exames, “na eventualidade da paciente estar grávida, ou estar em dúvida, o
medico deve ser informado para decidir se ele deve ou não ser realizado para
evitar a irradiação desnecessária do embrião, que é mais sensível a radiação do
que o adulto”, finaliza.
Mais informações podem ser obtidas na sede da RadioSerra – Centro
Regional de Radioterapia, que fica localizada na Rua Dr. Sá Earp, 309 parte – Morin,
pelo telefone (24) 2246-1724, no site www.radioserra.com ou no
e-mail contato@radioserra.com.
SERVIÇO
RADIOSERRA – CENTRO
REGIONAL DE RADIOTERAPIA
Rua Dr. Sá Earp, 309 -
Parte
25625-073 Morin –
Petrópolis/ RJ
(24) 2246-1724/ (24)
2237-5742
EQUIPE
Médicos
Dr. Antônio Ribeiro -
Especialista SBRT
Dr. Eduardo Fuks -
Especialista SBRT
Dr. Eduardo Ramos –
Especialista SBRT
Dr. Paulo César Canary
- Especialista SBRT
Física Médica
Carlos Eduardo de
Almeida Ph.D. FAAPM FIOMP DABFM,
Léo de Oliveira Franco
– MSc. DABFM
Thayana Rippel –
Dosimetrista
Área Técnica
Adriana Marinato de
Souza – Técnica em Radioterapia
Alexandre Rabelo Neves
– Tecnólogo
Anderson de Castro
Guimarães – Técnico em Radioterapia
Jailson Castro de
Oliveira - Técnico em Radioterapia
José Rogério Mellado
Guimarães – Tecnólogo
Juliana Azevedo de Souza
– Técnica em Radiologia
Lucia Helena Correa
neto - Técnica em Radioterapia
Salvador José da Costa
Júnior - Técnico em Radioterapia
Enfermagem
Helen Santos –
Enfermeira
Carmem Lúcia Nunes de
Oliveira – Técnica em Enfermagem
Lilian Cristina Miguel
de Jesus - Técnica em Enfermagem
Apoio
Alexandre de Carvalho
Brito - Relações Interinstitucionais
Ana Clara Senna Borba
– Administração
Claudia Pereira de
Mattos – Faturamento
Daniela Dias de
Oliveira – Serviços Gerais
Josiane Albuquerque de
Oliveira – Recepção
Marco Antônio Ferreira
da Luz - Serviços Gerais
Maria das Graças
Fecher de Azevedo – Recepção
Gerência
Administrativa e Financeira
Ana Cristina Coelho
Mattos
Nenhum comentário:
Postar um comentário