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| Foto: Reprodução/Internet |
Pesquisas, estudos e levantamentos de dados em hospitais têm
mostrado que a inserção do cirurgião-dentista na equipe multiprofissional de
atendimento ao paciente internado pode contribuir para diminuir o risco de
infecção, a quantidade de prescrição de medicamentos e o tempo de internação,
além de melhorar a qualidade de vida e promover um atendimento completo às
pessoas que estão em processo de tratamento.
Nesse cenário, a Comissão de Ensino do CFO (Conselho Federal de
Odontologia) terminou a análise de todos os processos de habilitação em
Odontologia Hospitalar. Reunida no Conselho no Rio de Janeiro, nos dias 13 e 14
de outubro, a comissão avaliou os 488 processos pendentes, do total de mais de
1.600. A habilitação só será concedida aos cirurgiões-dentistas que comprovarem
a realização de cursos em Odontologia Hospitalar.
“A Odontologia vem sendo cada vez mais incorporada nas práticas
de atenção integral à saúde e isso inclui os hospitais. Há evidência
científica, por exemplo, de que a profilaxia oral reduz significativamente a
ocorrência de pneumonia em pacientes internados em unidade de terapia
intensiva, infecção associada a óbitos em UTIs”, explica Vera Soviero,
coordenadora do curso de Odontologia da FMP/Fase.
Com o mercado de atuação em expansão, os cirurgiões-dentistas
que optarem pela especialização em Odontologia Hospitalar poderão atuar nos
setores de enfermaria, UTI, urgência e traumatologia nas unidades públicas e
privadas de saúde.

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